FICHAMENTO 1
Universidade
de Brasília
Curso de
Especialização em Gestão Escolar
Oficinas
tecnológicas
Professor: Pedro Andrade
Nome:
Fabiane de Jesus Verneque
Data
27/06/2013
VIEIRA, ALEXANDRE,
THOMAZ, funções e papéis da tecnologia
O autor
trata através de seu texto de como a tecnologia pode auxiliar o processo
pedagógico das instituições escolares. Afirma que os envolvidos principalmente
o gestor deve dominar a tecnologia e aplicá-la no dia-a-dia da escola.
Salienta
que, para implementação da tecnologia, deve haver uma distinção entre
conhecimento, dado e informação, pois essa diferenciação é crucial para o
sucesso da integração tecnológica.
Cita
passo para transformação de dados em informação e fala que o conhecimento é
humano, intransferível, é mais rico que dados ou informações.
Suscita
que o conhecimento irá movimentar dados e informações para gerar mudanças na
instituição educacional após aplicação das tecnologias em sua vivência.
Alerta
que para haver ambiente tecnológico deve inserir pessoas nesse contexto
promovendo cooperação mutua.
Diz que
para inserir a tecnologia deve-se organizar as informações mais relevantes,
iniciar projeto piloto único, trabalhar com tecnologia, organização e cultura
já existente, estudar problemas estruturantes o mais rápido possível, envolver
toda organização e unir a equipe em torno do sucesso do projeto a ser
implementado.
Chama
atenção para a construção de um grupo reflexivo que aprenda com sua prática
levando em conta a cultura organizacional.
Por fim faz
refletir sobre que requisito se quer aprimorar na escola, assim como de onde
saem os dados a serem coletados para reflexão sobre essas questões.
“Mas o
grande problema em foco da gestão escolar é saber como a tecnologia pode ser um
grande aliado da equipe de direção e coordenação pedagógica da escola (...)”
(p.1).
“Conhecimento
não é dado nem informação, embora ambos estejam relacionados. A confusão entre
dado, informação e conhecimento gera enormes gastos de tempo e dinheiro em projetos
que nem sempre são adequados para certa instituição (...)” (p.1).
“De
acordo com Vieira (2004) Computadores podem ser grandes aliados dos gestores na
transformação de dados em informações. No entanto, raramente podem ajudá-los no
que se refere ao contexto que permite dar um sentido aos dados (...). O
conhecimento tem caráter humano e é mais amplo, mais profundo e bem mais rico
do que os dados e as informações (...). A capacidade de transformar informação em
conhecimento não pode ser realizada por uma máquina, sem a interferência da mente
humana, isto é, tal capacidade é exclusivamente humana” (p.4).
“A
criação de ambientes informatizados na organização para apoio à gestão do conhecimento
deverá considerar os processos pelos quais são feitas as trocas de informação e
a cultura de colaboração existente (...)” (p.6).
De acordo
com o autor, fica evidente que o gestor deve estar bem preparado para enfrentar
os desafios de promover a constituição da tecnologia em sua escola. Saber onde coletar, analisar e refletir sobre
os dados que o embasará. Deve promover a união dos atores envolvidos. Cabe ao
gestor envolver as técnicas e métodos que garantirão o sucesso do uso da
tecnologia assim como fazer uso dos pontos envolvidos nessa implementação como
o quadro descrito na página 7.
De acordo
com os desafios vivenciados pelo gestor escolar, é válido pensar algumas
questões: como o mesmo fará para envolver os funcionários na implementação do
projeto do uso da tecnologia? Não se pode negar a questão financeira para a implementação
das TICs. Também, deve-se refletir sobre a formação do gestor, que é
primordial.
VIEIRA, ALEXANDRE THOMAZ. Gestão Escolar e tecnologias: Formação de gestores escolares para uso das Tecnologias de Informação e Comunicação in: VIEIRA, A. Funções e Papéis da Tecnologia. São Paulo, PUC-SP, 2004.
FICHAMENTO 2
Universidade de Brasília
Curso de Especialização em Gestão Escolar
Oficinas tecnológicas
Professor:
Pedro Andrade
Nome: Fabiane de Jesus Verneque
Data 04/07/2013
ALMEIDA, MARIA, ELIZABETE, BIANCONCINE DE. Gestão de tecnologias na escola: 2002. http://www.tvebrasil.com.br/salto
A autora diz que, no início, a informática era usada nas escolas apenas
para informatizar questões administrativas sobre a vida escolar dos alunos,
demanda de vagas entre outros.
Registra que as TIC adentraram a escola de maneira tímida, sendo
consideradas que serviam apenas para aplicação de aula de informática
extraclasse. Mostra que após essa prática perceberam que as TIC, principalmente
a internet, serviam para ampliar o acesso a informação, possibilitando assim
articulação de uma rede de comunicação interna e externa, abrindo portas para o
fortalecimento e participação da comunidade.
Amplia a visão de que com o advento das TIC o espaço da escola é
redimensionado, tornando-se mais flexível, proporcionando uma gestão
verdadeiramente interativa com a participação de alunos e professores trocando
experiências e informações.
Mostra a importância da criação de comunidades colaborativas para
aprimorar o conhecimento dos gestores em formação, afirma que é necessária
interação de qualidade sendo presencial ou à distância.
Suscita que a formação do professor deve ser incorporada em consonância
com as TIC, pois assim poderá identificar e analisar a problemática envolvida
na escola, o que o ajudará na tomada de decisão.
Promove a idéia de que as TIC podem ser incorporadas na escola para promover
a inserção de projetos inovadores relacionados à gestão administrativa e
pedagógica.
Ressalta que a Secretaria de Educação a Distância - SEED - do Ministério
da Educação, promove programa de formação para gestores e professores baseado
em concepções sócio-construtivistas. Assim, como outras maneiras de formação,
mas com todo esse esforço, ainda são verificadas dificuldades na implementação
das TIC nas escolas, pois gestores enfrentam problemas desde condições físicas,
técnicas e de pessoal.
Esclarece que a escola dever ser vista como organização viva,
incorporando assim fatores como: trabalho em equipe, aprimoramento do projeto
político pedagógico entre outros, ampliando assim o leque de que as TIC não se
limitam apenas ao registro de informações e dados sobre os alunos.
Diz que deve haver ampliação das redes de colaboração, o que possibilita
a interação entre os atores do processo educacional, com professores e
gestores, facilitando assim a aprendizagem. Cada um aprendendo em seu tempo e
seu espaço.
Informa que o uso das TIC ajuda a registrar e atualizar a documentação,
definir padrões de caminhos para a Escola sempre com a participação da comunidade,
levantando problemas e potencialidades que servem de informações para buscar
soluções que melhorem a vida escolar.
Ressalta sobre as iniciativas de formação implementadas pelo Proinfo em
parceria com algumas Universidades. Diz que esse trabalho é baseado na
interação entre os membros, através de fóruns de discussão. Nesse espaço de
formação os cursistas são responsáveis pelo próprio crescimento de sua formação.
Há também a participação dos professores que fomentam a discussão levando à
reflexão.
Conclui dizendo que há um novo tempo que é da implementação das TIC na
escola.
“As tecnologias de informação e comunicação foram inicialmente
introduzidas na educação para informatizar as atividades administrativas,
visando agilizar o controle e a gestão técnica, principalmente no que se refere
à oferta e à demanda de vagas e à vida escolar do aluno (...)” (p. 1).
“Há que se empregar nas ações de hoje todos os recursos disponíveis,
inclusive as TIC, tendo em vista a criação de comunidades colaborativas (...). O
fator primordial para a criação de comunidades e culturas colaborativas de
aprendizagem é formação continuada e em serviço do educador (...)” (p.2).
“as TIC podem ser incorporadas na escola como suporte para: a
comunicação entre os educadores da escola, pais, especialistas, membros da
comunidade e de outras organizações; a criação de um fluxo de informações e
troca de experiências, que dê subsídios para a tomada de decisões; a realização
de atividades colaborativas, cujas produções permitam enfrentar os problemas da
realidade (...)” (p.3).
“(...) a Secretaria de Educação a Distância – SEED - do Ministério da
Educação, por meio do Programa Nacional de Informática na Educação - (Proinfo),
desenvolve um amplo programa de formação, Mesmo assim, outras dificuldades se
fazem presentes. (...)” (p.3)
“Desta forma, a incorporação das TIC na escola e na prática pedagógica
não mais se limita à formação dos professores, mas se volta também para a
preparação de dirigentes escolares e seus colaboradores, propiciando-lhes o
domínio das TIC para possam auxiliar na gestão escolar e, simultaneamente,
provocar a tomada de consciência sobre as contribuições dessa tecnologia ao
processo de ensino e aprendizagem (...)” (p.5)
Dessa maneira, pode-se concluir que, nos tempos atuais, faz-se
necessário o uso das TIC nas escolas, uma vez que facilitam a vida da
instituição, pois engloba aspectos como: registro de dados, transformação de
informações em subsídios que podem ajudar a aprimorar o trabalho pedagógico,
participação em redes colaborativas. Também se percebe que no cenário educacional
deve haver espaço a formação docente.
Contudo, fica explicito que a escola de hoje não caminha sem a
tecnologia.
Diante de todo o corpo teórico citado no texto lido, fica a seguinte
reflexão: se é clara a necessidade de se implementar as TIC nas escolas, porque
ainda há tantos problemas relacionados a formação dos profissionais envolvidos
nesse processo?
ALMEIDA, MARIA ELIZABEHT BIANCONCINI. Gestão e tecnologias na escola:
Gestão Escolar e Tecnologias. Formação de Gestores para o uso das Tecnologias
da Informação e Comunicação. Boletim 2002. Disponível em:
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