Universidade de Brasília
Curso de Especialização em Gestão Escolar
Oficinas tecnológicas
Professor:
Pedro Andrade
Nome: Fabiane de Jesus Verneque
Data 04/07/2013
ALMEIDA, MARIA, ELIZABETE, BIANCONCINE DE. Gestão de tecnologias na escola: 2002. http://www.tvebrasil.com.br/salto
A autora diz que, no início, a informática era usada nas escolas apenas
para informatizar questões administrativas sobre a vida escolar dos alunos,
demanda de vagas entre outros.
Registra que as TIC adentraram a escola de maneira tímida, sendo
consideradas que serviam apenas para aplicação de aula de informática
extraclasse. Mostra que após essa prática perceberam que as TIC, principalmente
a internet, serviam para ampliar o acesso a informação, possibilitando assim
articulação de uma rede de comunicação interna e externa, abrindo portas para o
fortalecimento e participação da comunidade.
Amplia a visão de que com o advento das TIC o espaço da escola é
redimensionado, tornando-se mais flexível, proporcionando uma gestão
verdadeiramente interativa com a participação de alunos e professores trocando
experiências e informações.
Mostra a importância da criação de comunidades colaborativas para
aprimorar o conhecimento dos gestores em formação, afirma que é necessária
interação de qualidade sendo presencial ou à distância.
Suscita que a formação do professor deve ser incorporada em consonância
com as TIC, pois assim poderá identificar e analisar a problemática envolvida
na escola, o que o ajudará na tomada de decisão.
Promove a idéia de que as TIC podem ser incorporadas na escola para
promover a inserção de projetos inovadores relacionados à gestão administrativa
e pedagógica.
Ressalta que a Secretaria de Educação a Distância - SEED - do Ministério
da Educação, promove programa de formação para gestores e professores baseado
em concepções sócio-construtivistas. Assim, como outras maneiras de formação,
mas com todo esse esforço, ainda são verificadas dificuldades na implementação
das TIC nas escolas, pois gestores enfrentam problemas desde condições físicas,
técnicas e de pessoal.
Esclarece que a escola dever ser vista como organização viva,
incorporando assim fatores como: trabalho em equipe, aprimoramento do projeto
político pedagógico entre outros, ampliando assim o leque de que as TIC não se
limitam apenas ao registro de informações e dados sobre os alunos.
Diz que deve haver ampliação das redes de colaboração, o que possibilita
a interação entre os atores do processo educacional, com professores e
gestores, facilitando assim a aprendizagem. Cada um aprendendo em seu tempo e
seu espaço.
Informa que o uso das TIC ajuda a registrar e atualizar a documentação,
definir padrões de caminhos para a Escola sempre com a participação da comunidade,
levantando problemas e potencialidades que servem de informações para buscar
soluções que melhorem a vida escolar.
Ressalta sobre as iniciativas de formação implementadas pelo Proinfo em
parceria com algumas Universidades. Diz que esse trabalho é baseado na
interação entre os membros, através de fóruns de discussão. Nesse espaço de
formação os cursistas são responsáveis pelo próprio crescimento de sua formação.
Há também a participação dos professores que fomentam a discussão levando à
reflexão.
Conclui dizendo que há um novo tempo que é da implementação das TIC na
escola.
“As tecnologias de informação e comunicação foram inicialmente introduzidas
na educação para informatizar as atividades administrativas, visando agilizar o
controle e a gestão técnica, principalmente no que se refere à oferta e à
demanda de vagas e à vida escolar do aluno (...)” (p. 1).
“Há que se empregar nas ações de hoje todos os recursos disponíveis, inclusive
as TIC, tendo em vista a criação de comunidades colaborativas (...). O fator primordial
para a criação de comunidades e culturas colaborativas de aprendizagem é formação
continuada e em serviço do educador (...)” (p.2).
“as TIC podem ser incorporadas na escola como suporte para: a
comunicação entre os educadores da escola, pais, especialistas, membros da
comunidade e de outras organizações; a criação de um fluxo de informações e
troca de experiências, que dê subsídios para a tomada de decisões; a realização
de atividades colaborativas, cujas produções permitam enfrentar os problemas da
realidade (...)” (p.3).
“(...) a Secretaria de Educação a Distância – SEED - do Ministério da
Educação, por meio do Programa Nacional de Informática na Educação - (Proinfo),
desenvolve um amplo programa de formação, Mesmo assim, outras dificuldades se fazem
presentes. (...)” (p.3)
“Desta forma, a incorporação das TIC na escola e na prática pedagógica
não mais se limita à formação dos professores, mas se volta também para a preparação
de dirigentes escolares e seus colaboradores, propiciando-lhes o domínio das
TIC para possam auxiliar na gestão escolar e, simultaneamente, provocar a
tomada de consciência sobre as contribuições dessa tecnologia ao processo de
ensino e aprendizagem (...)” (p.5)
Dessa maneira, pode-se concluir que, nos tempos atuais, faz-se
necessário o uso das TIC nas escolas, uma vez que facilitam a vida da
instituição, pois engloba aspectos como: registro de dados, transformação de
informações em subsídios que podem ajudar a aprimorar o trabalho pedagógico,
participação em redes colaborativas. Também se percebe que no cenário
educacional deve haver espaço a formação docente.
Contudo, fica explicito que a escola de hoje não caminha sem a
tecnologia.
Diante de todo o corpo teórico citado no texto lido, fica a seguinte
reflexão: se é clara a necessidade de se implementar as TIC nas escolas, porque
ainda há tantos problemas relacionados a formação dos profissionais envolvidos
nesse processo
ALMEIDA, MARIA ELIZABEHT
BIANCONCINI. Gestão e
tecnologias na escola: Gestão Escolar e Tecnologias. Formação de Gestores
para o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação. Boletim 2002. Disponível em: http://moodle.mec.gov.br/unb/file.php/8/moddata/data/104/119/839/_Texto_6_Almeida_Beth_-Gesta_o_de_tecnologias_na_escola.pdf
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